unho mal começou e o frio já deu as caras. Em época de distanciamento social, passar mais tempo em casa colabora para que os tutores estejam atentos aos efeitos da queda da temperatura nos seus mascotes.
Não pense que cães e gatos, por terem pelos, não sentem frio como nós, humanos. Se não fosse desconfortável sentir aquele minuano na ponta do focinho, os animais não se encolheriam em cima de tapetes em busca de um lugar mais quentinho para ficar.
Animais sofrem com o frio e podem até adoecer por conta disso. Por isso, é preciso estar atento e reforçar os cuidados com os bichinhos nesta época do ano. Veja algumas dicas:
Gordurinha extra pode ser bom
Com menos passeios e exercícios na rua por conta do isolamento, seu pet ganhou peso? Excessos à parte, uma gordurinha até é bem-vinda para essa época do ano – calcula-se algo em torno de 15%. Ou seja, animais que engordaram para valer nos últimos devem, sim, fazer uma dieta, mas não precisam ficar na sua versão mais fitness porque o inverno vem aí.
Cães de guarda, aqueles que passam a noite do lado de fora de casa, também devem ganhar um peso extra para reforçar a camada de gordura que acumulam debaixo da pele. Para quem ainda não aumentou o aporte energético desses animais, verifique com o veterinário qual a ração mais indicada para seu pet em suas atuais condições de peso e idade. A Hill’s, por exemplo, é especialista em rações desse tipo!
Cães sem pelo? Atenção redobrada
Atenção, tutores de pinchers, dachshund e vira-latas com pelo baixo: não esqueça de buscar modelitos de roupas quentes para seu bichinho. Dê preferência para tecidos soft e malhas. Esqueça fivelas, capuzes e acessórios. A ordem aqui não é graciosidade, mas proteção contra o frio.
Pets peludos também têm frio
Embora animais peludos, em tese, estejam mais bem protegidos do inverno se comparado aos de pelo curto, pelego em cima do lombo traz mais problemas do que aquecimento. Além de embolarem sob a roupa, pelos longos podem precisar ser cortados em determinadas áreas quando criam um nó grande, o que deixa seu pet com falhas na pelagem.
Outra preocupação que se deve ter em mente são os fungos: nesta época do ano, pequenas feridinhas podem começar a aparecer na pele do seu cão. Verifique a possibilidade de baixar um pouco o pelo para evitar bolores e nós antes de usar uma roupa.
Casinhas protegidas
Para quem tem animal fora de casa, prefira casinhas que deixem seus mascotes protegidos do vento e da chuva. Assim, dê preferência para aquelas que têm teto. Às vezes, também é necessário dar uma viradinha na casa para a porta não receber rajadas de vento e de chuva. E nada de deixar cobertas e tapetes lá dentro acumularem fungos! Sempre que o sol der as caras, coloque tudo para fora e verifique a possibilidade de lavar – e secar bem – de quando em quando.
Já os modelos de casinha para uso dentro de casa contam com uma variedade maior, mas é importante que sejam confortáveis, laváveis e tenham certa altura de espuma ou flocos para ficar isolado do frio do chão. De um ano para o outro, é interessante observar a altura da espuma da caminha, porque pode estar fininha demais. Um tapete embaixo pode ajudar a isolar o piso frio.
Lareiras e estufas: atenção!
Cuidado com o uso do fogo e do calor em sua casa se você tem animais de estimação. Às vezes, você está no quentinho ao lado de uma estufa enquanto seu cachorro não aguenta o calor que, para você, representa o ideal. Conforto térmico para gatos, cães e pessoas varia muito e tem a ver com metabolismo, quantidade de pelos e calorias ingeridas. Não force seu pet a ficar do seu lado quando estiver próximo a uma fonte de calor se ele mostrar sinais de desconforto.
Quais os sinais de que o pet está com frio?
Tremedeira, encolhimento, patinhas frias e cara de cachorro “pidão” indicam que seu mascote precisa de ajuda contra o frio.
Gatos preferem se esticar em superfícies mais quentes, razão pela qual podem procurar ficar perto de estufa, lareiras ou ambientes com ar condicionado. O ideal sempre será preservar seu mascote das baixas temperaturas.
Diferentemente da cultura popular, forçar um animal a se adaptar ao frio não funciona. Até porque um animal rústico usa outros recursos da natureza para se proteger, o que não é o caso dos bichos trazidos para dentro de casa. O mascote vai sofrer as consequências da hipotermia, o que já é meio caminho até uma clínica veterinária. Por essa razão, não negligencie o frio e proteja seu pet das baixas temperaturas.
E uma última dica: sempre que possível, mantenha seu pet em contato direto com o sol.