Durante o período da pandemia de Covid-19, muitos animais perderam seus tutores e, consequentemente, foram deixados de lado pela falta de interesse da família em continuar com os cuidados ou, até mesmo, são abandonados pelas dificuldades financeiras.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, somente no Brasil, existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo cerca de 10 milhões de gatos e aproximadamente 20 milhões de cães.
A preocupação é ainda maior com os felinos, pois, no verão, os cios das gatas são mais frequentes, o que resulta no nascimento de novos filhotes.
É interessante ressaltar que ao encontrar um filhote sozinho é importante averiguar se a mãe não saiu para buscar alimento, mas, se o felino estiver visivelmente debilitado, com frio, fome ou em situação de perigo, o resgate deve ser imediato. Alguns cuidados precisam ser seguidos após o resgate, como, oferecer um substituto do leite da gata, fornecer uma cama aquecida com bolsa térmica, tomando cuidado para não aquecer demais, e estimular os filhotes a urinar e a defecar.
O abandono de animais é um crime federal. Uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que presta ajuda às ONGs e aos protetores independentes da causa animal, aponta que o abandono de animais cresceu 61%, entre junho de 2020 e março de 2021.
A Lei Federal nº 9.605/98 correspondente ao crime ambiental passou a ter pena de detenção aumentada em até cinco anos, graças a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020 referente aos maus-tratos.
Fonte: Cães&Gatos VET FOOD.